segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ASvelhas




AS VELHAS

Dir' luiz Marfuz
Cenografia Rodrigo frota
Iluminacao Luis Renato
Figurinos Miguel carvalho

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POLVORAePOESIA




POLVORA E POESIA

Dir. Fernando Guerreiro
Cenario Rodrigo Frota
Iluminacao Irma Vidal
Figurino Hamilton Lima


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ASaventurasDOmalucoBELEZA




AS AVENTURAS DO MALUCO BELEZA - TCA NUCLEO 2010

Dir. Edvar Passos
Cenografia Rodrigo frota
Iluminacao Fernanda Paquelet
Figurino Diana Moreira

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PREMIObraskem2010

A Braskem divulgou a lista dos indicados ao Prêmio Braskem de Teatro 2010. Na relação, profissionais já consagrados como os diretores Fernando Guerreiro, Luiz Marfuz e Márcio Meirelles e também integrantes da nova geração do teatro baiano como a equipe da peça "Dois Perdidos Numa Noite Suja", encenada na casa de um morador, no Calabar.

A cerimônia de premiação, que acontecerá no Teatro Castro Alves, ainda não tem data definida. Os vencedores das categorias Espetáculo Adulto e Espetáculo Infanto-Juvenil receberão um prêmio no valor de R$ 30 mil, enquanto as outras categorias serão contempladas com R$ 5 mil cada.

Realizado há 17 anos, o Prêmio Braskem de Teatro tem o objetivo de valorizar, reconhecer e premiar a produção teatral na Bahia, abrindo espaço para o surgimento de novos talentos. A premiação destaca as melhores produções do teatro baiano em oito categorias: Espetáculo Adulto, Espetáculo Infanto-Juvenil, Direção, Ator, Atriz, Texto, Revelação e Categoria Especial.

Foram avaliados 50 espetáculos que estiveram em cartaz no período de 15 de março a 20 de dezembro de 2010, em Salvador. A comissão julgadora do prêmio foi formada pela professora Evelina Hoisel, o produtor teatral Sérgio Sobreira, o jornalista Marcos Uzel, o dançarino Antrifo Sanches e a atriz Neyde Moura de Assis.

Confira os indicados ao Prêmio Braskem de Teatro 2010

Ator

Caio Rodrigo (Pólvora e Poesia)
Duda Woida (O Melhor do Homem)
Fábio Vidal (Sebastião)
Jarbas Oliver (Siricotico)
José Carlos (As Aventuras do Maluco Beleza)

Atriz

Andrea Elia (As Velhas)
Cláudia di Moura (As Velhas)
Evelyn Buchegger (Luz Negra)
Jacyan Castilho (A Cela)
Yumara Rodrigues (Monstro)

Texto

Armindo Bião (A Gente Canta Padilha)
Cláudio Simões (Trilogia Shirley)
Fábio Espírito Santo (Matilde, La Cambiadora de Cuerpos)
Fábio Vidal (Sebastião)
Paulo Henrique Alcântar (Partiste)

Revelação

José Jackson (direção) - Dois Perdidos Numa Noite Suja
Marcele Pamponet (direção) - Torre de Babel
Margarida Laporte (atriz) - Partiste
Nando Zâmbia (ator) - Dois Perdidos Numa Noite Suja
Talis Castro (ator) - Pólvora e Poesia

Categoria Especial

Jarbas Bittencourt (Direção Musical) - Bença
Pedro Dultra (Desenho de luz) - A Cela
Rodrigo Frota (Cenografia) - Pólvora e Poesia/As Aventuras do Maluco Beleza
Uibitu Smetack (Direção Musical) -O Pássaro do Sol
Zebrinha (Coreografia) – Bença

Direção


Fernando Guerreiro (Pólvora e Poesia)
Jorge Alencar (Camila e o Espelho)
Luiz Marfuz (As Velhas)
Marcio Meirelles (Bença)
Olga Gómez (O Pássaro do Sol)

Espetáculo Infanto-Juvenil

As Aventuras do Maluco Beleza
Camila e o Espelho
O Pássaro do Sol
Papagaio

Espetáculo Adulto

As Velhas
Bença
Dois Perdidos Numa Noite Suja
Partiste
Pólvora e Poesia

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

RAIMUNDOmatosCOMENTAaCELAeATIRE



Registro 307: Teatro quando é bom, é ótimo! A Cela e Atire a Primeira Pedra

Vou muito pouco ao teatro. Não devia ser tão ausente. Quando vou e o espetáculo é bom, sinto imenso prazer.

No fim de semana fui ver A Cela, de Michel Azama e Atire a Primeira Pedra, crônicas de Nelson Rodrigues adaptadas para o palco por Cleise Mendes e Fernando Santana. O primeiro espetáculo, recém estreado no Teatro XVIII, sai de cartaz no dia 23 maio. Pena que não prolongue a temporada. O segundo, vindo de outras temporadas, fica na Sala do Coro até o dia 30. Ver as duas montagens e mergulhar no universo proposto pelas duas cenas causou em mim uma satisfação enorme.

A Cela, texto francês gira em torno de uma presidiária prestes a sair da prisão depois de cumprir uma pena de 20 anos, por ter cometido um crime passional. Uma única personagem que ao narrar sua vida na prisão, seus sentimentos, sua condição, desdobra-se em outros personagens que povoam o mundo da mulher. Ao penetrarmos em seu mundo, nos aproximamos desse ser que vacila frente à liberdade depois do aprisionamento. O monólogo contundente em nenhum momento descamba para o melodramático e renuncia ao pieguismo que por vezes cerca a temática. Na perspectiva da Libertada, tomamos conhecimento do dia-a-dia na prisão e mais ainda do conflito que se instaura diante da saída. Uma nova vida para ser vivida leva as marcas do crime e o estigma do confinamento na prisão. Embora cumprida a pena, aquele ser, ex-recluso, continuará com as marcas da exclusão. Assim, vai se inserir novamente no social carregando “os muros por dentro e a pela por cima”, como diz a personagem a certa altura.

O texto proporciona um belo exercício interpretativo a cargo da atriz Jacyan Castilho. Durante uma hora e quinze minutos, a intérprete domina a cena com habilidade corporal e vocal e toca a sensibilidade do espectador. A atriz sabe dosar os momentos de euforia, desespero, solidão e dor mesclando-os com ironia. Um belo solo.

O desafio de estar no palco, expondo com mestria os recursos interpretativos, faz com que o espectador suporte o desconforto causado pelo tema ali narrado. Trabalhando no interior do realismo e do psicológico, mas não se prendendo a ele, Jacyan Castilho potencializa a personagem mostrando-a através de recursos que quebram essa estrutura. Esse jogo amplia o drama nos fragmentos que se organizam, mas não de forma linear, visto que as lembranças não podem se organizar numa rígida cronologia. As significações contidas no texto são presentificadas no corpo da atriz. Ao mesmo tempo em que ilustra determinadas situações, esse corpo expressivo escapa das armadilhas que regem a construção de uma personagem sustentada nas convenções do realismo psicológico para expressar sentidos para além do fotográfico. Isso não implica em uma atuação totalmente antinaturalista, mas o que se vê em cena é o jogo entre códigos que se misturam ricamente na cena. Vemos em cena a criação de um indivíduo, mas a atriz adiciona partituras que extrapolam a caracterização pura e simples. Com isso, mostra certos efeitos de movimentação, postura e entonações que fogem ao esperado, fazendo com que as palavras e as emoções ganhem uma dimensão extracotidiana.

Para que o trabalho da atriz se materialize coerentemente facetado é necessário que suportes sejam dados, embora consideremos que atuar é sempre saltar no espaço sem rede de proteção, ainda que elas existam invisíveis. Ao conceber a moldura para a ação, os criadores do espetáculo, Cláudio Machado e Jacyan Castilho, instauram a poética da cena pelas imagens, atmosferas, rupturas. Para isso contribuem o cenário de Rodrigo Frota, a luz de Pedro Dutra e o figurino de Luiz Santana.

Utilizando do efeito da tela transparente, Rodrigo Frota múltiplica e dinamiza o espaço com a ajuda da luz. No primeiro instante, se vê uma parede preta e nela uma porta recortada Ao trabalhar com o iluminador, oferece surpresas. Quando a luz incide por trás da tela revelam-se outros espaços para a representação. Uma boa solução aos propósitos da encenação. Assim também é o desenho da luz sempre recortada.

A Cela é uma realização do Grove Estúdio Teatral que já havia apresentado A Canoa com Cláudio Machado e direção de Jacyan Castilho.

Atire a Primeira Pedra é uma incursão nas crônicas que Nelson Rodrigues publicou no jornal carioca A Última Hora. Adaptadas por Cleise Mendes e Fernando Santana também ator do espetáculo, as crônicas revelam recortes do universo feminino nas suas relações com o macho patriarcal – pai, marido, amante. Por outro lado, esses retratos exacerbados pela ótica do cronista-dramaturgo, mas não falseados, deixam transparecer as relações entre as mulheres – esposa, mãe, amante, irmã. Nelson Rodrigues domina o gênero com seu olhar de jornalista, relator preciso dos acontecimentos. Essa precisão é captada pelos adaptadores e o que se vê na cena são recortes desses retratos da vida como ela é.

Luiz Marfuz, o diretor de Atire a Primeira Pedra orquestra os elementos da encenação trilhando diversos gêneros para enfatizar o jogo cênico em sua mais pura teatralidade. O diretor não mede esforços para captar o espírito rodrigueano, mas não se deixa escravizar por ele. Seu espetáculo tem o sabor de uma fotonovela que não se leva a sério, visto que escancara o ridículo, os exageros, a passionalidade perpassando as ações das personagens não caricaturas, pois revelam a pobre humanidade. Aí são mostrados os amores suburbanos, traições e a torta sexualidade de uma classe média que teima em se manter pelas aparências. Tudo isso está em cena traduzido em tintas fortes, assumindo a breguice de certas canções populares que cantam os amores rotos, as dores de cotovelo, a melosidade de cartão postal e suas frases estereotipadas.

Para realizar sua concepção, Marfuz conta com um elenco numeroso de jovens atores formados pela Escola de Teatro. Esse grupo soube captar a proposta e entra no jogo cênico com segurança. Atores e atrizes mostram-se preparados para a tarefa. As qualidades individuais se manifestam, mas o que chama a atenção é o conjunto, a precisão com que caracterizam as personagens. Isso só se realiza porque as qualidades da preparação corporal e vocal estão visíveis em cada intérprete e se alguns se sobressaem não diminuem seus parceiros de cena. Espera-se que o Grupo Os 50’tões continue a trabalhar, aprofundando suas pesquisas para realizar encenações de qualidade. Historicamente, o teatro brasileiro foi enriquecido pela contribuição dos grupos. E se as condições são adversas, o grupo pode encontrar as alternativas para viabilizar a pesquisa e traduzi-las esteticamente.

Mais uma vez no palco a realização cenográfica do jovem Rodrigo Frota, demonstração de habilidades não apenas nos cenários das duas peças comentadas, mas por outras realizações. A solução da cortina vermelha com a preta, a segunda que se abre em determinados momentos, cria um belo efeito, assim como a extensa mesa sobre o módulo no fundo do palco. Os abajures distribuídos ao longo da mesa trazem diversas significações, remetendo a cena para a penteadeira no lusco-fusco das alcovas e também para as boates esfumaçadas. Completa a cenografia uma mesa que serve às ações e as marcações desenhadas por Luiz Marfuz.

O figurino de Miguel Carvalho explora a sensualidade dos corpos femininos e caracteriza bem os tipos masculinos, alguns beirando ao cafona, um traço que a montagem não tem envergonha de exibir. Concebidas em vermelho, preto e branco, as roupas caracterizam muito bem as personagens. Se há uma restrição, ela está no figurino do Coro das Tias em Noiva da Morte. Eles destoam do conjunto. Cenário e figurinos são realçados pela luz de Fernanda Paquelet.

http://cenadiaria.blogspot.com/

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domingo, 13 de junho de 2010

CAMILAeOespelho









Dir Jorge Alencar
Dir musical Luciano bahia
Cenário Rodrigo Frota e Renata Mota
Iluminacao Rivaldo

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PINOCCHIO






Dir. Jacyan Castilho
Figurino Renata Cardoso
Cenário Rodrigo Frota
Iluminação Pedro Dultra
Dir. Musical Luciano Bahia

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osENAMORADOS







Dir. Antonio Fábio
Trilha sonora Camilo Fróes
Cenário Rodrigo frota
Iluminaçào Fernanda Paquelet e Fernanda Almeida
Figurino Ney Lima

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Acela







Dir. Cláudio Machado
Solo de Jacyan Castilho

Dir musical Jarbas Bitencurt
Figurino Luiz Santana
Cenário Rodrigo Frota

Iluminação Pedro Dultra

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sábado, 17 de abril de 2010

PARAraios


Nenhuma salvacão para a dor
estao presentes em mim todos os gritos do mundo
os gemidos baixos e íntimos dos solitários...
um conjunto de desejos frustrados...
Nada me basta... tudo me afasta...
para-raios da ilusão...

nasci para isso... para ser passagem...
paisagem sempre árida
campo aberto para raios
não alimento niguem...
cheio, morro de fome e canso
chega de mundo!
basta do que necessito!
sento então no meio do meu campo e descanso sem solução,
sem uma sombra, nem abrigo...
espero que um dia, a chuva que cai, esconda a lua
e me traga um raio certeiro,
que me leve de volta ao lugar a que pertenço:
ao nada,
ao meu deus que atravessa esse campo vazio a passos lentos
carregando consigo uma grande dor.

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segunda-feira, 29 de março de 2010

OnadaSEMPRE

Meu bem e eu não temos mais palavras...

Perdemos todo poder de falar verdadeiramente

Ele que inventara novas palavras, um dicionário novo

Eu que via novos sentidos na velha grafia...

Agora vejo palavras novas para outras folhas

E paro, sem fala, sem letras...

Nada do que eu diga atinge...

Nada do que eu escreva se grava...

O nada que se afasta...

O sempre longe...

Escrevendo nada... para ninguém...sem significado nenhum...
para o sempre....

Não há palavras para descrever o que se passa... emudeço

Meu bem e eu perdemos...

As palavras!

O gesto!

O significado da palavras

As palavras que nunca significaram

Para sempre!


Rodrigo Frota

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ALTARparticular



Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular

Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal

E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós

Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós

Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser

Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer

Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor

Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor

Maria gadu

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domingo, 7 de março de 2010

MÃOSatadas


Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço
Eu queria mesmo era tocar seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos e depois?
Depois toco meu corpo eu tenho frio
Sou um louco amargurado e até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão e você?
Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua
E ninguém vê


Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer
Eu quero é me livrar
Voar
Sumir
Perder não sei, não sei, não sei querer mais
A qualquer hora é sempre agora chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar
Agora é hora de dizer muito prazer sorte ou
azar e amar
Simplesmente amar você

Simone Saback

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RECADOquaseMUDO

KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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ASvitrines


Eu te vejo sair por aí
Te avisei que a cidade era um vão
- Dá tua mão
- Olha pra mim
- Não faz assim
- Não vai lá não

Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir

Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar

Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão

Chico Buarque

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IMPOSSÍVEL


eu acredito nas pessoas!
acho que todas elas são sempre possíveis
embora nem todas achem isso delas mesmas...

... um dia desses ouvi em uma peça um texto
em que a personagem dizia:
- É que eu só sei ser assim: impossível...
fala de Macabéia de a "Hora da Estrela"

cansado de acreditar
ralo de proposições
sem forças... mas ainda acreditando no possível
sentecio:
as pessoas são possíveis sim, eu é que sou impossível!

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sábado, 6 de março de 2010

AhistóriaDEumaLÁGRIMAfurtiva


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FALTAdeDOCE


Foi assim como quem rouba um doce...
Foi assim que se foi... pesadamente rápido.

agora o gosto amargo na boca
a criança chorando no peito
nenhuma palavra nos lábios
a não ser esse sabor...
sabor de coisa alguma
de pneu...
de gelo
de nada
de áspero
de falta de doce.



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terça-feira, 2 de março de 2010

TEIMOSIA



Eu queria saber de seu alfabeto,
conhecer profundamente todas as suas letras,
falar sua língua fluentemente.

porque talvez assim conseguisse escrever ou falar algo bom,
com as palavras corretas para te alcançar,
para te fazer desentender de tudo.

Mas impossibilitado... só rezo.
Rezo assim, algum tipo de oração repetida e gasta,
de um alfabeto conhecido,
com letras antigas,
língua banal.

Oro como aquele que acredita,
mas não consegue aprender seu idioma...
repete, repete, repete...
- É para ti só para ti.

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ILUSTRAÇÃOparaGAMBOAnova


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