Área da lembrança do filho que espera seu pai, o tempo real, tempo de se preparar um cuscuz e um café.
Fragmentos do espaço da falta... a espera multiplicada pelo mosaico de malas... local de transição, malas prontas, malas guardiãs, malas da memória... que se abrem e se fecham. Malas-canoas que se desdobram e não saem do lugar... espaço do agora–nunca.
Malas – poeira - espaço – casa – canoa.
Seu chão de malas, seu ar de água, imersão do olhar para o céu-rio...
Água de beber, de lavar, de cozinhar... água sem correnteza. Água parada. Água empoeirada do dia a dia, do acumulo da espera.
Rodrigo Frota
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