O ponto de partida; o varal, fisicalização suburbana e popular, estendido por todo o fundo e laterais do palco desvelando seu mundo de possibilidades. O que pôr neles? ... livros, montanhas de livros, como os cordéis... o vasto mundo de idéias desse Policarpo. Mergulho no mundo da literatura... o papel, as letras e seus significados aparecem agora recobrindo os varais e o piso... Policarpo está agora na sua grande biblioteca – casa – mundo. Mundo teatro e sua caixinha de sonhos... sonhos de Quaresma, nossos.. entram gambiarras-estrelas no teto... fecha-se a caixa dentro da caixa... espaço... invadido por adereços embebidos da expressão popular e banhados também por papel e letras. O verde e amarelo sempre presentes... transformam-se no colorido da nossa cultura. Uma visita ao Naif, a inocência, as bandeirolas, as festas, a alegria... uma revisita ao “Brasil do sonho possível”.
Rodrigo Frota
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